Reconhecemos a importância de envolver e respeitar as comunidades participantes dos nossos projetos
Vimos com preocupação a maneira como tem se constituído a percepção de diversas partes interessadas acerca das empresas que desenvolvem projetos de carbono, e entendemos que esse é um momento relevante para que possamos colocar nossas posições sobre aspectos fundamentais que regem a relação entre empresas e comunidades de povos tradicionais e originários.
Na Systemica acreditamos que o mercado voluntário de carbono (MVC) é uma ferramenta importante para contribuir com o financiamento dos modos e planos de vida que as comunidades tradicionais e indígenas desenvolvem há milênios. Esses esforços são fundamentais e são eles que asseguram a preservação da biodiversidade florestal.
Avaliamos que, por meio da possibilidade de recursos financeiros em volume relevante, essa ferramenta de financiamento climático pode prover a essas comunidades maior autonomia, autodeterminação, dignidade e perenidade, elementos infelizmente cada vez mais raros na atual conjuntura nacional e mundial. Esse potencial, alicerçado numa governança forte, participativa e diversa, pode ser uma ponte para a transformação dos territórios até que outros sistemas de financiamento sejam desenvolvidos, e as ações dos povos da floresta adequadamente reconhecidas e valorizadas.
A Systemica aplica de maneira rígida e efetiva protocolos e certificações reconhecidas pelo mercado, como a certificação Climate, Community & Biodiversity (CCB). Essas certificações asseguram que nossos projetos são desenvolvidos com base em critérios científicos sólidos, metodologias robustas e controles de qualidade, resultando em reduções de emissões de carbono e contrapartidas sociais reais e mensuráveis.
Para fortalecer nossa atuação, garantir as melhores práticas, e maximizar o impacto, estabelecemos parcerias estratégicas com organizações governamentais, organizações da sociedade civil e empresas comprometidas com a sustentabilidade. Essas colaborações nos permitem acessar recursos complementares, compartilhar melhores práticas e promover uma abordagem transversal para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.